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Os investimentos em transportes metropolitanos sobre trilhos geram, como benefícios diretos para a sociedade, o aumento da acessibilidade, a diminuição do tempo gasto pelas pessoas nos seus deslocamentos diários e a redução dos congestionamentos, da poluição atmosférica e da quantidade de acidentes de trânsito. Geram, ainda, benefícios indiretos, tais como redução de gastos com combustíveis (automóveis e ônibus), dos níveis de ruído e do estresse de passageiros e motoristas.

Por outro lado, a existência de sistemas adequados de transportes coletivos metropolitanos induz à revitalização e ao desenvolvimento da economia, com reflexos positivos no aumento da oferta de emprego.

Possibilita maior acessibilidade ao mercado de trabalho, fator de melhoria da qualidade de vida da população que habita na periferia dos grandes centros urbanos, na medida em que propicia aumento da mobilidade, maior conforto nos deslocamentos e aumento do tempo disponível para descanso e lazer.

Como conseqüência, ocorrem o aumento da produtividade dos trabalhadores e a melhoria do uso do solo, viabilizando a expansão habitacional para regiões mais afastadas, atenuando o processo de favelização junto aos mercados de trabalho existentes. Este conjunto de benefícios concorre para a diminuição da violência urbana e da insegurança da população das grandes cidades.

A quantificação monetária destes benefícios, ou seja, das externalidades dos sistemas de transportes, compõem o chamado Balanço Social.

Para os sistemas da CBTU, considerando-se que não houvesse o serviço, os passageiros seriam transportados pelos ônibus, foram estimados os seguintes benefícios:

  • Redução do tempo de viagem - Em Belo Horizonte, no ano de 2000, a transferência de 27.060 mil usuários dos ônibus para os trens, considerada a redução do tempo de viagem média de18 minutos por viagem, propiciou uma economia de aproximadamente R$ 20,5 milhões.

  • Redução da poluição – Em Recife, a transferência de 41.142 mil usuários dos ônibus para os trens, originou uma redução de 5.854 mil km rodados pelos ônibus. Considerando-se o custo da poluição de aproximadamente R$ 1,70 por veículo/km, a sociedade teve uma economia de R$ 10,0 milhões.

  • Redução dos acidentes - No caso de Salvador, adotado o custo de R$ 0,04/carro/km, e considerando-se a redução de 326.579 km percorridos pelos ônibus, em função da transferência de 2.006 mil usuários para o trem, foi possível uma economia de R$ 555 mil.

Resumidamente, no ano de 2000, foram estimados, segundo a capacidade ofertada, os seguintes resultados:

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