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Aos Administradores e Acionistas da Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU


1. Examinamos o balanço patrimonial da Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU levantado em 31 de dezembro de 2000 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. No exercício findo em 31 de dezembro de 1999, a companhia registrou parte do efeito líquido negativo da variação cambial do exercício em conta do ativo diferido. Os princípios contábeis requerem que as variações cambiais negativas sejam registradas como despesa no período em que ocorrerem. Conseqüentemente, o ativo permanente e o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2000 estão apresentados a maior em R$ 58.343 mil e o prejuízo do exercício findo naquela data está apresentado a maior em R$ 29.171 mil.

4. Em nossa opinião, exceto quanto ao fato mencionado no parágrafo 3 acima, as demonstrações contábeis mencionadas no primeiro parágrafo, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU em 31 de dezembro de 2000, o resultado de suas operações, as mutações do seu património líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis previstas na legislação societária, adaptadas, quando aplicável, às disposições do Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI, conforme descrito na Nota Explicativa n° 2.

5. A companhia vem realizando um trabalho de levantamento dos processos judiciais que geraram depósitos judiciais, depósitos para recursos e penhoras judiciais para fins de confronto com os registros contábeis. Conseqüentemente, o saldo contábil apresentado no ativo realizável a longo prazo, no montante de R$ 56.647 mil em 31 de dezembro de 2000, está sujeito a ajuste quando da conclusão do referido trabalho.

6. Devido às alterações introduzidas pelo Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI no exercício de 2000, a companhia não está apresentando para fins de comparação a demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 1999.

7. As demonstrações contábeis correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 1999, foram examinadas por outros auditores independentes, cujo parecer emitido em 28 de fevereiro de 2000, continha ressalvas quanto aos assuntos mencionados nos parágrafos 3 e 5 acima.

Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 2001.

Boucinhas & Campos S/C.
Auditores Independentes CRC-SP-5.528-S-RJ

Sérgio Bastos Estruc
Contador - CRC-RJ-20.078-2

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