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019 23No dia Internacional da Mulher, a CBTU-MG homenageia as 232 mulheres da Companhia, que, com muito zelo e dedicação, realizam um excelente trabalho na Empresa.

A História mostra que, mesmo em pequenos números, as mulheres atuam nos trilhos há décadas. No século XX, Flordaliza Meira Monte quebra o tabu de apenas homens trabalharem em empresas ferroviárias e se torna a primeira mulher a exercer o cargo de escriturária na Estrada de Ferro Noroeste do Brasil.

Admitida em 28/12/1981, Dulcineia Oliveira Diniz, analista de gestão, é a empregada mais antiga da Companhia. Ela relata que as mulheres sempre são muito acolhidas na Empresa e complementa narrando os laços que criou: “são muitos anos de trajetória. Aqui eu namorei, noivei, casei. Tenho uma filha, que também trabalhou aqui como estagiária. Sou uma mulher realizada. Amo o meu trabalho”.

Cargos como o de assistente condutor de trens também são vagas femininas.  Silvania Duarte exerce a função desde 1997, em Belo Horizonte. “Atuar como maquinista é muito significativo para nós, mulheres. Era uma atividade diferente, vista como masculina por toda sociedade, quando ingressei na CBTU. Hoje, somos reconhecidas pela nossa dedicação, profissionalismo, e desempenho!”.

Comemorado desde 1975, o dia 8 de Março representa mais de um século de luta das mulheres por seus direitos. Atualmente, na Companhia, elas compõem 16% do total de empregados. Gustavo Barbosa, diretor-presidente da CBTU-MG, fala da representatividade delas: “o empenho das metroviárias que, com coragem e determinação, exercem diversas funções na Companhia, é de extrema importância para a Empresa. A nossa diretoria valoriza a força das mulheres. Hoje, elas constituem 30% de nossos gestores. Orgulhosos, dessa conquista na história da Companhia, trabalhamos para dar a elas, cada vez mais, voz e visibilidade. Parabéns a todas as mulheres pelo seu dia, em especial, às metroviárias”.