Visita ao Museu do Trem
Dentro da programação das comemorações pelo Dia do Ferroviário, a equipe da GEDES promoveu, no dia 1º de outubro, uma visita ao Museu do Trem, localizado no Engenho de Dentro, para um grupo de 20 empregados lotados na AC. Eles puderam conhecer as diversas peças, locomotiva e carros antigos de passageiros, do final do século XIX e início do XX, além da estrela principal do museu: a primeira locomotiva que circulou no país, a famosa Baroneza.

Acompanhados pela empregada Ellen Cristina, os empregados foram recebidos pelo historiador Bartolomeu Homem d’El-Rei, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que detalhou aos visitantes todas as peças expostas. Diversas relíquias históricas fazem parte do acervo, como relógios, sinos, lunetas, aparelhos de registros de vias, livros e carros que serviram para viagens do ex-presidente Getúlio Vargas, grande incentivador do desenvolvimento ferroviário brasileiro. Outra peça que chama a atenção é o carro Imperial, fabricado na Bélgica em 1886 pela Societé Anonyme Dyle Bacatan, que serviu D. Pedro II nas inúmeras viagens pelo país.

A engenheira civil curitibana Mayara Akemi Murai (GEBEL) fez sua primeira viagem em um trem de carreira pelo subúrbio carioca, da Central do Brasil até a estação do Engenho de Dentro, para conhecer o museu. Para ela, essa visita foi uma experiência interessante: “a riqueza dos detalhes dentro dos trens, toda a decoração, o bom gosto daquela época, tudo muito interessante. Viver um pouco da história da ferrovia está sendo importante. Também gostei da locomotiva Baroneza”. O engenheiro André Correa Jóia (GEENG), que é de Belo Horizonte, diz que ficou surpreso com a falta de manutenção do local e das peças expostas, mas, mesmo assim, gostou do que viu. “O início da história da ferrovia no Brasil está aqui. Gostei muito de ter vindo ao museu. Isso faz com que eu enriqueça meus conhecimentos. Não tinha a mínima ideia de que existia esse acervo aqui no Rio de Janeiro”, afirma André.

Empregados conhecem tecnologia do monotrilho

O primeiro monotrilho da América Latina foi implantado na Linha 15 – Prata do Metrô de São Paulo, para atender cerca de 500 mil passageiros/dia em mais de 26 km de extensão, quando estiver funcionando integralmente. Grande parte desse ambicioso projeto foi apresentado pelo engenheiro Raul Cahet (GEENG) aos empregados da CBTU, na sala de treinamento, durante a semana das comemorações pelo Dia do Ferroviário.

Raul realizou a pesquisa sobre o monotrilho logo após ter se consagrado vencedor em uma das categorias do 2º Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários – promovido pela CBTU e ANPTrilhos –, que fez parte da 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP).

A Linha 15 está sendo operada comercialmente em apenas duas estações, mas está projetada para ter 17, com um custo estimado em R$ 7,2 bilhões. Com via dupla em elevado e altura de 12 a 15 metros, as composições serão formadas por sete carros totalmente climatizados, com passagens livres entre eles. Os veículos são sustentados por pneus laterais para guia e poderão alcançar 80 km/h, mas sua velocidade comercial é de 35 km/h. Logo após a apresentação, o engenheiro pôde responder as dúvidas sobre sua visita ao sistema Prata de Metrô de São Paulo.

Celebração de Missa

A missa de Ação de Graças em comemoração ao Dia do Ferroviário, organizada pelo Grupo Cristão Católico, foi realizada na sala de treinamento pelo padre Ismael Deftéfani, da S.S.S (Ordem dos Sacramentinos), com a presença de empregados. O padre procurou levar, por meio de diversos trechos do livro sagrado, palavras de paz e compreensão a todos que acompanharam a celebração religiosa.
Vindo de São Paulo para participar da Paróquia de Sant’Ana - Santuário Nacional de Adoração Perpétua, o padre realizou a homilia com as palavras do Evangelho de João 1,47-51, ressaltando que o Senhor Deus vê a todos independente de onde esteja, porque conhece o homem. “Somente demonstramos reconhecermos que Deus está ao nosso lado quando tratamos o outro bem – seja em casa, no trabalho, no meio onde convivemos –, quando sorrimos para o outro”, afirmou o padre Ismael. Ele referiu-se também à missão da CBTU como veículo de transmissão do amor, sentimento presente quando fazemos tudo para o transporte metroferroviário circular servindo a um público anônimo.


Ginástica Laboral

Fechando as comemorações do Dia do Ferroviário, a CBTU/AC ofereceu aos empregados, no dia 02/10, uma tarde de Ginástica Laboral, em parceria com o SENAI. No período das 14h às 17h, sob orientação de educador físico, que percorreu todas as salas, os funcionários fizeram alongamento, relaxaram os músculos e, por fim, se exercitaram para aliviar a tensão do dia. Para José Grácio, da GEMAK, esse tipo de atividade deveria continuar: “no ano passado, a CBTU concedeu esse tipo de benefício para nós, e todos gostaram. Espero que volte, pois isso é muito importante para a saúde física e mental”.



Homenagem aos “secretários ferroviários” na AC
O dia 30 de setembro não é destinado somente aos ferroviários. É, também, Dia do Secretário. Por este motivo, no dia 29, a homenagem foi em dose dupla na Administração Central. Os “secretários-ferroviários” da Companhia receberam uma carta assinada por seus chefes e um bombom como forma de agradecimento pelos serviços prestados e o reconhecimento que sem eles as gerências não teriam seu funcionamento “a todo vapor”.

“Fiquei muito feliz pela lembrança do dia. Até mesmo por ser na mesma data do Dia do Ferroviário, os secretários acabam ficando esquecidos. Gostei muito!” Diz Katia Capella, secretária da Diretoria Técnica.



Entrega de brindes aos participantes da promoção do Dia do Ferroviário
Também no dia 29, chocolates foram entregues a todos que participaram da promoção realizada pela Gemak em homenagem ao dia do ferroviário. Os empregados contaram histórias de como começaram a trabalhar na CBTU. A história mais bem contada foi premiada com um kit com uma camisa e DVD da peça Hiperativo, do humorista Paulo Gustavo. O vencedor da promoção foi o empregado Renato Mayrink, da Cefun.