A CBTU João Pessoa em parceria com a Área Técnica de Saúde do Homem, da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), realizou, na manhã desta terça-feira (29), uma palestra profeida pelo coordenador da área, Hélio Soares, visando alertar os ferroviários sobre a importância da saúde do homem. Durante quase duas horas, o especialista debateu e mostrou a necessidade do homem se prevenir de doenças e visitar o médico regularmente. A atividade integra a campanha Novembro Azul.
De acordo com a SES-PB, as neoplasias que mais causaram mortes em homens na Paraíba no ano de 2015 foram: Câncer de próstata (322 óbitos), Câncer de brônquios/pulmões (217 óbitos), Câncer de estômago (163 óbitos), Câncer de vias biliares intra-hepáticas (106 óbitos), Câncer de pênis (10 óbitos) e Câncer de testículo (03 óbitos). Quanto às causas gerais de óbitos de homens na Paraíba no mesmo ano, o infarto agudo do miocárdio foi o que mais matou, com 1.263 óbitos.
“Para que ocorra a diminuição da mortalidade do homem, é primordial o incentivo à adoção de hábitos de vida saudáveis, bem como o autocuidado. Neste sentido, a população deve procurar as Unidades de Saúde da Família dos seus municípios para a realização dos exames preventivos”, afirmou Hélio Soares.
NOVEMBRO AZUL - O movimento surgiu na Austrália, em 2003, chamado Movember, aproveitando as comemorações do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizado a 17 de novembro. No Brasil, o Novembro Azul foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, com o objetivo de quebrar o preconceito masculino de ir ao médico e, quando necessário, fazer o exame de toque, e obteve ampla divulgação.
As doenças que mais afetam os homens no país são: infarto agudo do miocárdio, fatores externos (acidentes/violência por arma de fogo ou arma branca), diabetes mellitus, pneumonia, acidente vascular cerebral hemorrágico, neoplasia maligna da próstata, neoplasia maligna dos brônquios e dos pulmões, entre outras.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.
