No seu primeiro ano de atividade, o Programa de Consumo de Água e Energia Sustentável (CAES) foi responsável pela redução de 11,19% no consumo total de energia elétrica e na diminuição de 10% no consumo per capita de água em relação a anos anteriores. De acordo com a engenheira ambiental, Mariko de Almeida Carneiro, esses números só foram possíveis por conta da conscientização dos empregados e da aquisição de equipamentos eficientes. Para este ano, o CAES planeja utilizar fontes alternativas de água e energia para reduzir ainda mais os custos da CBTU João Pessoa.
Esses números foram apresentados na Semana do Dia Mundial da Água 2018, através do relatório final do CAES, e marcou o fim do primeiro ciclo de trabalho, que compreendia a conscientização dos empregados e usuários e a substituição de equipamentos ineficientes na CBTU João Pessoa. “Conseguimos obter bons resultados em relação ao consumo per capita, no entanto essas números não foram melhores porque houve um aumento de 15% no número de empregados e isso, naturalmente, aumenta o consumo", explica Mariko Carneiro.
O Programa surgiu no final de 2016 com o intuito de promover a utilização sustentável de energia elétrica e água na empresa. Por meio de cartilhas, placas informativas e palestras, o CAES busca a conscientização de empregados e usuários sobre a importância de se desenvolver um consumo sustentável.
O CAES, de acordo com a especialista, chegou para ficar. Uma pesquisa realizada no âmbito do programa apontou que 93% dos empregados se preocupam com o consumo sustentável e 88% atuam, sempre que possível, na economia de água. “O programa já é uma ação estratégica de planejamento da CBTU em João Pessoa e conta, principalmente, com a disposição dos empregados em participar ativamente nessa cruzada contra o desperdício e tem propiciado uma relação de comprometimento com o CAES”, comemora.
Mas não foi só a conscientização dos empregados que elevou o CAES. A substituição de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED, a instalação de ar condicionados com tecnologia inverter, mudança de contrato com a fornecedora de energia e a substituição de hidrômetros também impulsionaram o programa. “Hoje a gente faz leitura semanal/quinzenal dos hidrômetros e medidores de energia de todas as estações e da oficina, confere, analisa e qualquer diferença a gente abre um chamado nas ouvidorias das empresas. Atualmente nós temos o perfil de consumo da CBTU com a finalidade de ter uma boa gestão tanto financeira quanto usual”, completa Mariko Carneiro.
