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Não é comum encontrar um banco vermelho na rua, ainda mais com um slogan capaz de salvar mulheres. Foi com essa proposta que, na terça-feira, 20/2, as duas comunicadoras do Instituto Banco Vermelho, Andréia Rodrigues Pereira e Paula Limongi, visitaram a Companhia Brasileira de Trens Urbanos da Administração Central (CBTU AC). O grupo tem como objetivo ajudar mulheres que estão em situação de risco por violência e seu símbolo principal é o “Banco Vermelho”.

“O transporte público sobre trilhos, por sua natureza - sistema que transporta milhares de pessoas diariamente -, pode ser um vetor de educação e conscientização no enfrentamento à violência contra a mulher. Pensando nisso, reuniremos esforços para viabilizar a colocação dos bancos vermelhos no nosso sistema de trens”, disse Thaís Pessoa, adjunta da Diretoria de Administração e Finanças.

Na reunião com a Gerência Técnica de Marketing e Potencialidades Comerciais da CBTU (GEMPO), o Instituto demonstrou interesse em fechar parceria com a CBTU para que fossem cedidos espaços nas estações das STUs dos 4 estados (Rio Grande do Norte, Maceió, Paraíba e Pernambuco) para colocar Bancos Vermelhos nestes locais. Um espaço onde mulheres possam procurar por ajuda, atendimento e apoio caso estejam passando por alguma situação perigosa.

 

Para Paula Limongi, diretora executiva do Instituto, a ação é uma forma de prevenção e combate ao feminicídio. “Eu perdi uma amiga vítima de um crime brutal de feminicídio e, após isso, junto às minhas colegas decidimos que lutaríamos por outras para que crimes como este não ocorram novamente. Nosso objetivo é mostrar, para elas, que existe saída, nem que seja por meio de um slogan em um dos e acordo com dados presentes no Anuário do Fórum Brasileiro da Segurança Pública, a cada hora, 26 mulheres são vítimas de violência no Brasil. No primeiro semestre de 2023, por exemplo, foram registrados 1.153 casos de feminicídios no país, o que reforça a necessidade contínua de ações integradas entre entes civis públicos e população no enfrentamento do problema e na prevenção de novos casos.

“A apresentação do Instituto na CBTU foi muito importante. Eu não conhecia a iniciativa por ser uma ideia nova, mas apesar de nova já tem uma grandiosidade. Essa ação é importantíssima porque sabemos que as mulheres ainda são vítimas de violências de todas as espécies psicológica, patrimonial, física, emocional entre outras. A ideia de como surgiu, mostra para todas nós que podemos fazer algo”, disse Silvania Furtado, Assistente Social da Gerência Geral de Recursos Humanos (Gareh).

Além da Adjunta Thaís Pessoa, estavam presentes representantes da Gedes, Gempo, Gecin e Fabiana Moura, articuladora do Instituto Banco vermelho.

 

Sobre o Instituto Banco Vermelho

O Banco Vermelho é um instituto que nasceu com o objetivo de ser uma ação de ocupação urbana na luta contra o feminicídio. O objeto, que remete a um banco de praça, é uma forma de convidar pessoas a sentarem e refletirem sobre as mulheres que vivem em situação de risco e a levantarem e agirem na prevenção de tais situações.

Cada banco possui um QR Code que, acionado via celular, direciona para informações sobre a questão no perfil do instituto no Instagram @bancovermelho.

O Banco Vermelho teve início, em 2016, na Itália e hoje já está espalhado em toda América Latina e Europa. Em Recife, recentemente, foi instalado no marco zero um banco vermelho gigante instagramável.

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